domingo, 20 de setembro de 2009

Flamengo 3 x 0 Coritiba
(Gols:Petkovic, Adriano e Willians)


Não precisava mais. A volta de Petkovic ao Flamengo era algo dispensável para a história desse clube.

Daqui há 20, 30, 50 anos, muitos ainda citariam o tal gol de falta que deu ao Flamengo um tricampeonato de forma especial. Muitos teriam dificuldade de lembrar o nome desse jogador, talvez pela idade, talvez até pela força da história que nos entope de informações a cada dia que passa, e tirando os saudosistas, o presente é vivido com intensidade, nos deixando pouco para lembranças oriundas.

Fato, que um gol desses, do jeito que foi, faltando dois minutos, de uma distância média, fazendo uma curva inimaginável e entrando num lugar quase que improvável, soará como as velhas lendas que ouvimos hoje em dia, contada pelos nossos pais, avôs, bisavôs e etc.

Petkovic já está na história do Flamengo. Ele é uma figura emblemática. Um herói de uma geração que viveu aquele golaço. Ou melhor, vamos ser justos. Os dois golaços. Quase que idênticos - reforçando a lenda. Um contra o Vasco e o outro contra o São Paulo. Trazendo dois títulos para a Gávea.

Eis que aos 37 anos - com uma forte oposição - ele volta ao Flamengo. "Para quê?" perguntavam-se alguns críticos e torcedores. Mas a pergunta, muito bem colocada, teria muito mais valor ao ser deferida ao outro lado da moeda: "Para quê, Pet?"

Muitos torcedores exaltaram a saída do Emerson (quem?), o Sheik da Gávea. Alguns falaram que ele vestiu a camisa, por isso ninguém podia repudiar a sua descriteriosa decisão de deixar a Clube no meio do campeonato.

Me desculpe, mas eu quero que o Emerson vá "para nunca mais voltar". Jogador que veste a camisa, é aquele que fica. É aquele que mesmo diante das circunstâncias, está ali com a cara no lôdo. O Émerson saiu numa época que o Flamengo passava maus bocados, e precisava de força humana.

Bom, mas voltando ao nosso tema...

Eis que aí entra o nosso personagem. Mesmo que não jogasse absolutamente nada, o nosso vovô Pet, entrou no meio de uma fogueira por livre-arbítrio. Teve que escutar baboseiras, teve que se fingir de morto e ficou no sapato.

E diante dessa sequência de atuações brilhantes, vejo que essa é a hora de colocar esse texto para a Nação. Porque torcida, você sabe, esquece rápido. Ela tem visão de curto alcance. E eu, estava torcendo para que esse momento chegasse.

Independente do que venha acontecer, o Petkovic já disse para o que veio. Porquê mesmo aos 37 anos, ele é certamente a mente e os pés mais lúcidos de todo Clube de Regatas do Flamengo. Ele é a lenda dos anos 2000 Rubro-Negro.

E que golaço do IMPERADOR hein?

Bruno Eduardo.

quarta-feira, 27 de maio de 2009


Futebol não tem meio termo, ou é Céu ou é Inferno.
E Obina é exemplo disso.
Nordestino que ganhava a vida carregando peixe no lombo e vendendo ostras. A imagem perfeita do povo brasileiro mais humilde. Por isso eu amo futebol. Se não fosse o futebol, um cara como esse não teria chance de obter sucesso em sua vida.
Muitos vão dizer: Ah, mas quem estuda não consegue ganhar esse salário, isso é injustiça!
Não. Isso é egoísmo!
Nem todo mundo consegue ter a mesma oportunidade de estudo. Não estou só falando de cariocas, paulistas e etc... No norte/nordeste há muita gente que mal sabe escrever. Isso é um problema social.
No mundo do futebol não há diferenças sociais e culturais. Há igualdade de condições desde que você tenha talento, superação, e estrela.
Tudo bem, Obina não é craque como o Romário! (Que comparação mais ridícula!)
Mas em caso de gols importantes, podemos dizer que ele supera o nosso baixinho com a camisa do Flamengo.
Vamos relembrar:
-Fez o gol que manteve o Flamengo na primeira divisão do Brasileiro em 2005 contra o Paraná.
-Fez o golaço na final que abriu o título da copa do Brasil 2006 contra o vasquinho.
-Fez contra o Vasquinho, o gol que levou o Flamengo pra final da taça Guanabara de 2007.
-Marcou 3 dos 4 gols em cima do chororô alvinegro nas finais do carioca de 2008.
Tava difícil, colocava o Obina que ele resolvia... A bola batia nele e entrava. Se fosse em jogo decisivo então, era certeza absoluta!
Ah... Os tempos de OBINA-MANIA, vão deixar saudades.
Bruno Eduardo.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Começou!

Enfim o Mengão estreou no Brasilerão. Já desafogado pela eliminação na Copa do Brasil, o Flamengo parece ter jogado sem muita pressão em São Paulo. Com os desfalques dos laterais Juan e Léo Moura, e do atacante Emerson, o Mengão não precisou fazer tanto esforço para trazer os 3 pontos.

Em noite de inspiração completa, Josiel, que há muito não marcava, mostrou competência e qualidade nos dois gols. Principalmente no segundo.

Ibson, mais uma vez, fez um partidaço. E isso me dá um medo enorme. Pois a contagem regressiva para o fim do contrato do apoiador está veloz. Parece até coincidência, mas pela terceira vez consecutiva, Ibson cresce quando chega o fim do contrato.

Por outro lado, Obina está cada vez menos inspirado. E o pior, a sorte que sempre sorriu para ele, agora nem dá as caras.

Mas o importante é que o Flamengo está em paz para trabalhar a estréia do IMPERADOR. Que deverá ocorrer neste domingo. Eu não perco essa por nada! E você?

Bruno Eduardo.


quinta-feira, 21 de maio de 2009

Pula Bruno!

É... Tem coisas que só o futebol pode nos proporcionar. Mas nada pode passar batido diante de nossas concepções. O jogo foi bastante equilibrado, e se esse time colorado é o SUPER time do Brasil, ontem tive certeza que o Flamengo brigará pelas cabeças, no Brasileirão.

Mesmo com uma zaga improvisada, um ataque inoperante, e alguns sem inspiração, como Léo Moura, por exemplo, o Flamengo fez o Inter dar a última gota do suco para conseguir a vitória em casa.

Não vou ficar aqui regugitando a derrota, mas vou me ater aos fatos marcantes:

- Logo o Juan, logo ele que bateu pézinho para não treinar em tempo integral, foi quem entregou a paçoca número 1.

- Emerson é muito melhor que Josiel e Obina. Não teimem mais em dizer o contrário.

- No gol de falta de Andrezinho, a impressão que eu tive, foi que Bruno achou que fosse o D´Alessandro que iria cobrar a falta. E não levou fé na corrida de Andrezinho para bola, até que quando se deu conta, a bola já tinha passado pela barreira e já não dava mais tempo para tentativas. Tanto que a bola nem foi no ângulo, ou no limite do canto. Ela apenas passou pela barreira e caiu no gol. Vê na reação de Bruno, que ele pensa em ir, mas.... já era.

A fila anda. Que venha o Santo André!

Bruno Eduardo.


quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pega Taffarel!

Não há nesse país um time que goste tanto de ser o improvável. A história do futebol é algo apaixonante. Quem acompanha, sabe que os tais "retrospectos", valem de algo. Se não valessem, não falavam tanto nisso. Mesmo porquê, o torcedor é acima de tudo um esperançoso. E adora quando aparecem essas místicas, essas superstições.

Bom, eu gosto mesmo é da história. Não tenho essas "candanguices". Aposto no futuro, contando com as experiências vividas no passado.

O Flamengo não tem ataque. O Inter é o super ataque. O Flamengo é a zebra. O Inter é o super time. O Flamengo joga fora de casa. O Inter joga em casa.

Para quem viu o Flamengo sucumbir diante do Santo André em 2004, sabe que na hora que a bola rola, tudo isso não passa de previsão, de probabilidade. E futebol não é, e nunca foi fiel as probabilidades. Se fosse assim, a Seleção Brasileira não voltaria pra casa mais cedo em 2006.

Bom, analisando friamente, hoje é o jogo do Flamengo. O JOGO.

Os jogadores sabem que passando hoje pelo Inter, meio caminho será andado.

E eu estou tranquilo;

Hoje o Flamengo, mais uma vez, vai dar um chute na probabilidade jornalística.

Pois a vida do Flamengo sempre foi assim. Há quem diga que o Flamengo não sabe jogar com a vantagem. Pode ser.

Mas hoje a vantagem está do lado de lá. Graças a Deus.

Bruno Eduardo.

terça-feira, 19 de maio de 2009

É trabalhando que se consegue.

Lógico que não é de hoje essa história de jogador do Flamengo, querer cantar de galo na Gávea. Em histórias não tão distantes, lembramos do Renato Abreu, que chegou a peitar o Isaías Tinoco, responsável pelo Futebol do Flamengo na época, e que tinha acabado de chegar no clube, com a função de colocar as coisas no lugar. Tomou um pagão do então camisa 11 rubro-negro, e ficou tudo por isso mesmo.

Mas isso, como eu disse, é acontecimento que já está enterrado há algum tempo. Vamos nos ater a algo mais recente.

Juan é um dos principais jogadores do Flamengo na atualidade. Mas nem sempre foi assim.

Demorou um tempo para a torcida do Flamengo gostar dele. Exatamente porque não demonstrava um comprometimento com a camisa do clube. E isso era evidente. E isso é um pecado vital para um jogador do Flamengo.

A torcida Rubro-Negra tolera jogadores limitados técnicamente, mas não tolera indiferença com o Clube de Regatas.

Juan já foi pego esse ano reclamando com o preparador físico, por ter que fazer uma atividade. Motivos, ele pode até ter tido na época, mas ele faz isso de uma forma irresponsável e desrespeitosa, tanto para um colega, quanto ou mais, para o Clube que lhe paga. Para o azar do lateral, foi filmado e passou a imagem de preguiçoso para o grande público.

Ontem mais uma vez virou manchete, não por gols ou por feitos futebolísticos. Mas por discordar do treinador quanto a programação do treino. Ele não queria treinar o dia inteiro, e por isso tratou de discordar do diagrama de trabalho, que é feito por especialistas no assunto, para se colocar a frente. Será que a comissão técnica vai fazer um programa de treino só para ele em especial?

Bom, no fim das contas treinou e passou mais uma vez como o bôbo da corte.

Espero que o JUAN jogador, apareça amanhã. Pois desse Juan eu gosto.

Eu e a torcida do Flamengo.

Bruno Eduardo.